Um dos ritos que a maioria dos bebês passam ainda no comecinho da vida é o batizado. Para tanto pais e padrinhos precisam fazer um curso. Como Mariazinha já está ficando grandinha resolvi fazer o tal curso semana passada, para então poder marcar logo o batizado.
Até chegar na igreja eu não tinha noção de como seria, aliás, eu tinha uma idéia de como seria, melhor, de como eu queria que fosse. Pra mim, o curso de batismo seria necessário para reforçar os ideais de uma família, elucidar a obrigação e responsabilidade dos pais e padrinhos para com o bebê. Pra mim seria importante porque daria um banho de realidade em quem precisasse.
Me perguntem se foi isso que ouvi durante dois dias. Que nada... Primeiramente não me senti bem quista naquele local, onde todos só falavam de família como uma instituição constituída por marido e mulher. Oi? E euzinha aqui? Depois os assuntos que eu queria que fossem abordados não foram.
Enfim (não vou me prolongar muito porque falar sobre religião sempre dá muito bafafá e eu não estou aqui para polemizar) eu entendi que o objetivo principal do Curso de Batismo é tentar trazer de volta as ovelhas desgarradas para o cristianismo. Havia uma preocupação tão grande em fazer os pais entenderem que não adianta nada batizar se não derem continuidade nas atividades cristãs, que a família deve comparecer, sem falta, nas missas dominicais e que bla bla bla whiskas sachê.
Não quero desmerecer a religião cristã, ou qualquer uma outra, longe de mim, eu só acho que os valores e interesses atuais estão tão desvirtuados que fica difícil buscar refúgio até mesmo na religião. Não vou falar que não acredito em Deus, até porque com o parto complicado que tive me pus a fazer uma promessa na mesa de cirurgia para que minha filha não morresse, entretanto não acho que eu precise ir à certo lugar para falar com Ele ou que eu deva seguir à risca certos mandamentos.
É difícil eu me expressar e falar corretamente o que eu quero sobre esse assunto, filha. Você quando crescer vai poder optar pela religião que quiser, se quiser ter uma, não há problema algum nisso. Não quero que você se preocupe em seguir ensinamentos religiosos e se ver obrigada a fazer isso ou aquilo para garantir seu pedacinho no céu. Quero apenas que você se preocupe em ser uma boa pessoa, que ajude o próximo e que haja SEMPRE com respeito, independentemente se os outros compartilhem ou não das suas idéias e vice e versa.
Você será batizada em uma igreja católica como eu e minha família fomos. Agora a decisão é sua se irá ou não seguir os caminhos religiosos.
Até chegar na igreja eu não tinha noção de como seria, aliás, eu tinha uma idéia de como seria, melhor, de como eu queria que fosse. Pra mim, o curso de batismo seria necessário para reforçar os ideais de uma família, elucidar a obrigação e responsabilidade dos pais e padrinhos para com o bebê. Pra mim seria importante porque daria um banho de realidade em quem precisasse.
Me perguntem se foi isso que ouvi durante dois dias. Que nada... Primeiramente não me senti bem quista naquele local, onde todos só falavam de família como uma instituição constituída por marido e mulher. Oi? E euzinha aqui? Depois os assuntos que eu queria que fossem abordados não foram.
Enfim (não vou me prolongar muito porque falar sobre religião sempre dá muito bafafá e eu não estou aqui para polemizar) eu entendi que o objetivo principal do Curso de Batismo é tentar trazer de volta as ovelhas desgarradas para o cristianismo. Havia uma preocupação tão grande em fazer os pais entenderem que não adianta nada batizar se não derem continuidade nas atividades cristãs, que a família deve comparecer, sem falta, nas missas dominicais e que bla bla bla whiskas sachê.
Não quero desmerecer a religião cristã, ou qualquer uma outra, longe de mim, eu só acho que os valores e interesses atuais estão tão desvirtuados que fica difícil buscar refúgio até mesmo na religião. Não vou falar que não acredito em Deus, até porque com o parto complicado que tive me pus a fazer uma promessa na mesa de cirurgia para que minha filha não morresse, entretanto não acho que eu precise ir à certo lugar para falar com Ele ou que eu deva seguir à risca certos mandamentos.
É difícil eu me expressar e falar corretamente o que eu quero sobre esse assunto, filha. Você quando crescer vai poder optar pela religião que quiser, se quiser ter uma, não há problema algum nisso. Não quero que você se preocupe em seguir ensinamentos religiosos e se ver obrigada a fazer isso ou aquilo para garantir seu pedacinho no céu. Quero apenas que você se preocupe em ser uma boa pessoa, que ajude o próximo e que haja SEMPRE com respeito, independentemente se os outros compartilhem ou não das suas idéias e vice e versa.
Você será batizada em uma igreja católica como eu e minha família fomos. Agora a decisão é sua se irá ou não seguir os caminhos religiosos.
O que eu posso garantir é que seguirei meu papel de mãe, vou te educar, te orientar e te amar. Farei de tudo para que você seja uma pessoa amorosa, justa, respeitosa e bem sucedida. Assim sendo, não tem como você não ser uma pessoa abençoada ^^ .
E livrai-nos de todo mal!
Amém
E livrai-nos de todo mal!
Amém
Minha mãe não quis impor nenhuma religião, e, assim sendo, não me batizou.
ResponderExcluirSe vc ficou tão revoltada com tudo que ouviu no curso de batismo, acho que não deveria batizar sua filha.
Espera ela adquirir uma certa maturidade, e depois ela poderá escolher onde e se será batizada! =)
Hoje em dia o conceito de religião mudou muito. Antes uma mãe não batizar o filho era querer o pior para ele. Como voce disse, não frequentar a igreja não significa que voce não acredita em Deus. A igreja está dentro de nós, basta a gente querer entrar em contato com Deus. A religião em si foi formada pelos seres humanos e por isso ela não é perfeita! Fica tranquila que vc esta no caminho certo!! Sua filha sabe e sempre saberá que voce quer o bem pra ela!
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