Da sessão "pagação de língua" do dia: músicas infantis

Quando eu estava grávida, fazia questão de ouvir uns bons rocks e pensava que isso iria influenciar o bom gosto musical da minha filha.

Tudo bem, pode até influenciar, segundo comprovam estudos de Harvard e Oxford (ok, coloquei isso daqui só para dar um ar científico invocado para o post, se bem que eu não duvido que eles já tenham feito um estudo desses...) mas o problema é que eu não consegui manter essa rotina.

É que a bonitona aqui nunca tinha tido filhos anteriormente. Eu achava essas músicas infantis meio tolas, bobas e sem nexo, como qualquer adulto normal. Eu até lembrava de algumas canções da minha época de criança, mas não sabia se iria me adaptar aos novos tempos, com novas músicas bobas hahaha. 

Só que como uma boa pagadora de língua, como toda mãe é, eu estou fissurada em músicas infantis.  Mal lembro de ouvir os meus rock! Sei de cor tooooodas as músicas que passa no Discovery Kids, sei toooooodas as músicas da Galinha Pintadinha, volume 1 e 2!!! Se brincar eu fico mais empolgada ouvindo elas do que a própria Maria hahahahaha. 

O engraçado é que eu não acho essas músicas tão bobas como antigamente. Elas são muito úteis para o desenvolvimento da criança, hoje eu percebo isso. Elas se empolgam com o ritmo e começam a dançar, se sentem estimuladas pela canção e tentam cantar junto com elas. A Maria adoooooora as musiquinhas dos Backyardigans e da Galinha Pintadinha, começa a dançar e bater palminhas, tem horas que até cantarola umas músicas em mariês. É duma fofura esmagável! Privar crianças de músicas infantis, por preconceito, é uma tolice imensa. 

Maria, enquanto você não enjoar, continuaremos dançando ao som dessas musiquinhas, mas espero, de coração, que você não abandone aqueles bons rocks que ouvíamos juntas, com você ainda dentro de mim ^^ .